Em sua visita ao Brasil o escritor moçambiquenho Mia Couto teve um encontro especial com leitores e simpatizantes de sua obra na Fábrica de Cultura localizada na Vila Nova Cachoeirinha (zona norte de São Paulo) e encantou a todos com sua simpatia e bom humor. O biólogo e um dos principais escritores africanos está em nosso país para lançar o livro de contos “Cada Homem é uma Raça”. Apesar da extensa agenda para o lançamento, ele disse que fez questão de ir a um espaço como o da fábrica. No local um grupo de alunos das oficinas de musica fez uma apresentação surpresa a ele.
Sua vasta obra, que abrange poesia, contos, romances e crônicas, foram lhe rendendo prêmios. O romance "Terra sonâmbula" (1992) foi considerado um dos dez melhores livros africanos do século XX. Recebeu o prêmio Vergílio Ferreira pelo conjunto de sua obra [1999], o prêmio União Latina de Literaturas Românicas [2007] e o Prêmio Camões [2013]. Batizado como António, desde moleque Couto gosta de inventar palavras. Já contou em entrevista que, aos dois anos e meio, decidiu que mudaria de nome e inventou o Mia, pela relação de afeto que tinha com os gatos. Muitos anos depois, a brincadeira o transformou num dos principais escritores em língua portuguesa do mundo.
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